“Não é difícil entrar na universidade... Difícil é sair.”.
A esse velho e manjado jargão, adiciono a frase: “Você não acredita nisso até entrar nela.”.
Você dá duro um ano inteiro, rala, se fode, acha que estudou tudo o que podia e que não tem nada mais difícil do que “aquele” logaritmo neperiano ou nome de uma célula qualquer da biologia. Engano seu e engano meu também, que entrei nessa bonitinho.
A universidade é desgastante ao extremo. No começo é tudo bonito, os professores manjam muito mais do que os panacas com os quais você teve aula no ensino médio, a estrutura é coisa linda, as matérias em sua maioria são aquelas que você gosta...
Passa-se um mês, os professores já são tão babacas quanto os do ensino médio, a estrutura nem é lá essas coisas e as matérias são mais difíceis do que você imaginava.
Passam-se dois meses, os professores são insuportáveis, a estrutura pouco importa, afinal você não aprende porra nenhuma seja passando matéria no quadro ou no projetor, e as matérias que você acredita que amava e não tinha dificuldade alguma agora são praticamente impossíveis, e seu cérebro é quase como uma rocha intransponível, não adianta tentar, fazer força, estudar todos os dias que você sempre vai achar que sabe pouco.
Deus abençoe o cara que inventou o “regime” semestral. Assim, a cada 6 meses você troca de professores, de matérias e (pelo menos) se renova pra encarar toda essa desgraça novamente.
Eu devia ter escolhido humanas... Ah, eu devia...
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Lembro que ano passado eu tive o meu período meio “down” no fim do primeiro semestre por excesso de estudo... Pois é, essa semana começou toda errada e já começo a ver que é reflexo do meu próprio humor. Estou péssimo. Pior coisa do mundo é não ter nada que consiga fazer você se animar nem um pouquinho.
Acaba logo, primeiro período.
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Ouvindo:
The Fray – Over my head
Banda batuta.